O ex-presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, regressou ao país na passada sexta-feira, após um período de exílio auto-imposto que durou desde 2023.
A sua volta foi confirmada por fontes próximas ao ex-líder, que preferiram manter o anonimato ao falar com a agência de notícias France-Presse (AFP).
Kabila, que enfrenta acusações do Governo congolês de apoiar grupos rebeldes, chegou à cidade de Goma, actualmente sob o controle do movimento rebelde M23, que tem sido acusado de receber apoio do Ruanda. De acordo com um conselheiro do ex-presidente, a sua presença em Goma visa participar nos esforços de paz na região leste do país, que tem sido marcada por conflitos e instabilidade.
A confirmação do regresso foi também corroborada por outro conselheiro de Kabila e um oficial do M23, evidenciando a importância da sua presença em um momento crítico para a segurança e a paz na RDC.
O retorno de Kabila levanta questões sobre o futuro político do país e as implicações de sua presença em um território onde os desafios humanitários e de segurança se acentuam. A comunidade internacional observa atentamente a situação, na esperança de que a participação do ex-presidente contribua para a resolução dos conflitos na região.