O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou a intenção do Reino Unido e da França de trabalhar em conjunto com a Ucrânia na elaboração de um plano que visa pôr fim à guerra que assola o país.
Esta iniciativa será posteriormente apresentada ao Presidente dos EUA, Donald Trump, num esforço para consolidar um caminho rumo à paz, conforme declarado em entrevista à BBC.
O anúncio surge a poucas horas do início de uma cimeira em Londres, que reúne 15 chefes de Governo e altos responsáveis da NATO e da União Europeia, todos comprometidos em discutir a situação na Ucrânia e a busca por uma solução duradoura. Starmer sublinhou que “ninguém está interessado que este conflito continue, muito menos os ucranianos”, destacando a urgência e a necessidade de um cessar-fogo, que será o primeiro passo para a paz.
Embora o primeiro-ministro britânico tenha sido cauteloso ao divulgar detalhes sobre o plano, afirmou que este deverá incluir a criação de uma “Ucrânia forte que possa ripostar se necessário”, permitindo assim que o país negocie “numa posição de força”. Além disso, o plano contempla a obtenção de “garantias de segurança”, tanto por parte da Europa como dos EUA, de modo a robustecer a defesa ucraniana.
Starmer expressou também a disposição de enviar tropas britânicas para a Ucrânia, embora com a condição de que os Estados Unidos ofereçam garantias de segurança que impeçam a Rússia de violar o cessar-fogo acordado.
Por sua vez, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que se reuniu com Starmer antes da cimeira, enfatizou a importância de fomentar a unidade entre a Europa e os Estados Unidos. A sua posição visa evitar divisões entre as nações ocidentais e garantir uma paz sustentável na Ucrânia, e, por extensão, em todo o continente europeu.