Sociedade Funcionários da CNE denunciam atrasos salariais e pedem resolução imediata

Funcionários da CNE denunciam atrasos salariais e pedem resolução imediata

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Um grupo de funcionários da Comissão Nacional de Eleições (CNE) expressou publicamente a sua indignação perante o atraso de três meses no pagamento dos subsídios, responsabilizando o presidente da instituição, Dom Carlos Matsinhe, por negligência na gestão financeira.

Os denunciantes, que incluem vice-presidentes das Comissões Distritais, vogais, directores e auxiliares, ameaçaram realizar actos de protesto, incluindo a possibilidade de se alimentarem nas residências do presidente ou de seus familiares caso a situação não seja rapidamente resolvida.

Esta declaração de intenções evidencia um clima de descontentamento crescente entre os trabalhadores, que exigem uma resposta urgente por parte da liderança da CNE.

“Estamos a lidar com uma situação inaceitável. A nossa paciência está a esgotar-se e a nossa dignidade não pode ser colocada em causa”, afirmou o porta-voz do grupo. Os funcionários não hesitaram em criticar publicamente a administração de Matsinhe, referindo-se a ele de forma pejorativa como “pecador” e “diabo”, numa clara demonstração da frustração que se instalou entre os membros da Comissão.

A indignação manifestada pelos trabalhadores é acompanhada de um forte apelo à ação, com o porta-voz a declarar que a organização é composta por indivíduos crentes que reprovam “toda ação diabólica em nome de Jesus”.

A expectativa é de que, se a situação não for normalizada rapidamente, as manifestações possam intensificar-se, pondo em causa a estabilidade da Comissão Nacional de Eleições.

O cenário actual levanta questões sobre a gestão e a responsabilidade da liderança da CNE, num momento em que a organização desempenha um papel crucial na supervisão de processos eleitorais no país.

A falta de pagamento dos subsídios não só afecta a moral dos funcionários, mas também pode comprometer a eficácia de uma instituição fundamental para a democracia nacional.