Desporto Edmilsa Governo suspensa por seis anos pelo Comité Paralímpico de Moçambique

Edmilsa Governo suspensa por seis anos pelo Comité Paralímpico de Moçambique

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O Comité Paralímpico de Moçambique (CPM) anunciou a suspensão da velocista Edmilsa Governo, especialista nas provas de 100 e 400 metros da classe T13 (para atletas com limitações visuais), por um período de seis anos. 

A decisão surgiu após a desistência da atleta de participar na XVII edição dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, alegando uma suposta lesão na coxa esquerda.

No entanto, após a realização de um inquérito interno, o CPM concluiu que a atleta não apresentava qualquer lesão física. Segundo Sérgio Miguel, representante do CPM, exames médicos realizados indicaram que a desistência foi premeditada. “O relatório da Comissão de Inquérito foi claro ao afirmar que a desistência foi intencional e feita de má-fé, sem qualquer tipo de interferência externa”, afirmou Sérgio Miguel, em declarações ao jornal Notícias.

Além da suspensão de Edmilsa Governo, que a impedirá de competir e exercer quaisquer funções ligadas ao movimento paralímpico durante os próximos seis anos, o CPM também decidiu suspender o seu treinador, Narciso Faquir, por cinco anos.

A comissão considerou que o treinador foi conivente com a decisão de não competir, o que levou à sua penalização.

Ambos, atleta e treinador, estarão afastados de todas as actividades relacionadas ao movimento paralímpico durante o período de suspensão, marcando assim uma decisão dura do CPM na sequência deste incidente que prejudicou a participação de Moçambique nos próximos Jogos Paralímpicos.