Irmgard Furchner, uma mulher de 99 anos, teve o seu recurso rejeitado por um tribunal alemão. Em 2022, Furchner foi condenada por cumplicidade em 10.505 assassinatos ocorridos durante o regime nazi, quando actuava como secretária do comandante do campo de concentração de Stutthof durante a Segunda Guerra Mundial.
A Justiça Federal da Alemanha confirmou a condenação imposta pelo tribunal estadual de Itzehoe, situado no norte do país.
A pena, que não foi ainda cumprida, havia sido suspensa devido aos recursos apresentados pela defesa.
A acusação descreve Irmgard Furchner como parte integrante do sistema que permitiu o funcionamento do campo de concentração situado perto de Danzig, actualmente conhecido como Gdansk na Polónia. Furchner foi acusada de cumplicidade no assassinato de 10.505 pessoas e tentativa de assassinato.
Durante uma audiência recente no tribunal federal em Leipzig, a defesa de Furchner questionou a veracidade das acusações, alegando a falta de provas concretas de que a mulher tinha realmente participado dos crimes perpetrados pelo comandante e outros altos funcionários do campo. Além disso, questionaram se Furchner estava efectivamente ciente das atrocidades ocorridas em Stutthof.

















