O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para mais de 27.200, de acordo com o Ministério da Saúde local. A ofensiva militar israelita teve início em 7 de outubro, como resposta aos ataques realizados pelo Hamas em Israel.
O grupo islamita palestiniano controla as autoridades de saúde de Gaza, que registaram 27.238 mortos e 66.452 feridos até o momento.
Nas últimas 24 horas, os ataques israelitas resultaram em 107 mortos e 165 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O governo alertou que esses números são provisórios, pois há vítimas sob os escombros e áreas inacessíveis.
Fontes médicas palestinianas relataram a morte de pelo menos 18 pessoas, incluindo mulheres e crianças, devido aos bombardeamentos israelitas em Deir al-Balah e Rafah. As vítimas estavam em três casas atingidas por ataques de artilharia e ataques aéreos do exército israelita, conforme a agência de notícias oficial palestiniana WAFA.
Um franco-atirador israelita atingiu mortalmente uma pessoa no bairro de Al-Nasr, na cidade de Gaza, segundo a agência palestiniana. O exército israelita confirmou a morte de “dezenas” de milicianos do Hamas durante operações militares.
A ofensiva forçou mais de 1,7 milhões de pessoas a abandonarem suas casas, concentrando-se principalmente na parte sul da Faixa, onde os ataques são intensos. A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) alertou para uma situação “catastrófica” do ponto de vista humanitário.
Desde o início da ofensiva, o Hamas atacou Israel, resultando em pelo menos 1.200 mortos e 240 raptados. Muitos dos raptados permanecem como reféns na Faixa de Gaza.