O Procurador do Estado e a Presidência sul-africana iniciaram uma acção judicial para obrigar o antigo presidente, Jacob Zuma, a devolver cerca de vinte e nove milhões de rands.
O valor é referente ao pagamento de honorários dos advogados que lidam com a defesa de Jacob Zuma, no julgamento sobre corrupção.
O julgamento de Zuma, que começou em 2021, terminou em 2022 com a sua condenação a 15 meses de prisão por obstrução da justiça.
Zuma, que cumpriu apenas dois meses de pena, foi libertado sob fiança após uma decisão do Tribunal Constitucional.
Recentemente, o Supremo Tribunal de Recurso ordenou ao Procurador do Estado a tomar todas as medidas necessárias, para recuperar os montantes pagos pelos estado pela custas judiciais de Jacob Zuma.
Tais medidas incluem o recurso a processos civis.
A acção judicial, que foi apresentada na terça-feira, alega que Zuma é responsável pelo pagamento das custas judiciais, uma vez que foi ele quem solicitou a assistência jurídica do Estado.
O Procurador do Estado, Shamila Batohi, disse que a acção judicial é um passo importante para garantir que Zuma seja responsabilizado pelos seus atos.
“Estamos determinados a recuperar os fundos públicos que foram mal utilizados”, disse Batohi.
Zuma ainda não reagiu à acção judicial.