O líder da oposição da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, foi esfaqueado no pescoço durante um evento público na cidade portuária de Busan, no sudeste do país, na manhã desta terça-feira.
O ataque aconteceu às 10h27, enquanto Lee, líder do Partido Democrático (PD), falava com jornalistas numa conferência de imprensa no novo aeroporto local, na ilha de Gadeok.
Um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, aproximou-se de Lee e esfaqueou-o no lado esquerdo do pescoço. O político foi levado para o hospital e está a receber tratamento.
A agência de notícias sul-coreana Yonhap publicou uma fotografia que mostra Lee no chão com um lenço a cobrir a ferida.
O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, manifestou “profunda preocupação” com a segurança de Lee Jae-myung.
“O Presidente Yoon Suk-yeol manifestou profunda preocupação com a segurança de Lee Jae-myung depois de ter tomado conhecimento do ataque”, afirmou a porta-voz da presidência sul-coreana, Kim Soo-kyung.
O chefe de Estado “sublinhou que a sociedade sul-coreana nunca deve tolerar este tipo de violência, quaisquer que sejam as circunstâncias”, acrescentou Kim.
O ataque a Lee Jae-myung é o mais recente de uma série de incidentes violentos na Coreia do Sul. Em outubro passado, um homem foi preso por atirar contra um candidato do Partido Democrático num evento de campanha.
A Coreia do Sul é um país com uma longa história de violência política. Em 1974, a primeira-dama da época, Yuk Young-soo, foi morta por um atirador que alvejou o Presidente Park Chung-hee, que também ficou ferido.