Mais de 200 pessoas morreram na Faixa de Gaza em bombardeios noturnos de Israel, segundo informações do Ministério da Saúde palestino, na segunda-feira (06). “Mais de 200 mártires no massacre noturno”, afirma o ministério.
“São massacres! Destruíram três casas sobre as cabeças dos seus habitantes, mulheres e crianças”, disse à AFP um morador, Mahmoud Mechmech, em Deir al-Balah, no centro de Gaza.
No entantto, os ataques aéreos ocorreram mesmo com os pedidos de cessar-fogo conjunto por parte das Agências da Organização das Nações Unidas (ONU), no último domingo (05). “Já se passaram 30 dias. Já é suficiente. Isto deve parar agora”, afirma a declaração.
A declaração também revela que diversos trabalhadores que compõem as agências da ONU vieram a óbito e que, só da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (Unrwa), foram 88 profissionais mortos.
“Toda uma população está sitiada e sob ataque, sem acesso aos bens essenciais para a sobrevivência, bombardeada nas suas casas, abrigos, hospitais e locais de culto. Isso é inaceitável. (…) Dezenas de trabalhadores humanitários foram mortos desde 7 de outubro, incluindo 88 colegas da Unrwa – o maior número de vítimas mortais das Nações Unidas alguma vez registado num único conflito”, completa a declaração das agências da ONU.