O preço actual com que está a ser vendida a farinha de milho na cidade e província de Nampula vai baixar na próxima semana, segundo o secretário de Estado, Jaime Neto, que visitou as indústrias processadoras de milho com o objectivo de inteirar-se dos contornos que estão por trás da situação, cujo impacto na vida da maioria dos cidadãos já é considerado devastador.
O preço de venda da farinha de milho começou a registar uma subida assustadora em finais de Fevereiro, tendo atingido níveis alarmantes nas primeiras duas semanas do mês corrente, chegando 25 quilogramas a custar dois mil meticais, contra os anteriores cerca de 900 meticais.
Em muitas mercearias, supermercados e outros estabelecimentos de venda nota-se, neste momento, escassez do produto, aumentando a demanda por parte de muitos cidadãos que têm como principal fonte de alimentação a farinha de milho.
De acordo com Jaime Neto, a prevista redução, na próxima semana, do preço de venda da farinha de milho tem que ver com as medidas que estão a ser tomadas pelo Governo Central.
Outra razão que vai influenciar a redução significativa e o reabastecimento da matéria-prima nas indústrias processadoras do milho, de acordo com o secretário de Estado em Nampula, está relacionada com a reabertura da circulação das vias de acesso, no troço Cuamba e Malema, nas províncias do Niassa e Nampula, respectivamente.
O governante explicou que o milho produzido em Nampula foi exportado para o Quénia e países vizinhos em cerca de 150 mil toneladas, o que ditou a escassez. Para o seu funcionamento normal, as indústrias de farinação da província necessitam de 250 mil toneladas.