Desporto CR7 continua em silêncio após saída de Fernando Santos

CR7 continua em silêncio após saída de Fernando Santos

O internacional português, Cristiano Ronaldo, que esteve recentemente a disputar a 22ª edição do campeonato do Mundo do Qatar, continua em silêncio, 48h00 depois de o seleccionador português, Fernando Santos, ter “abandonado” a selecção daquele país europeu.

Fernando Santos abandonou quinta-feira o comando técnico da selecção portuguesa de futebol. No discurso na hora do “adeus” à equipa das quinas, o engenheiro agradeceu “a todos os jogadores, sem excepção” com quem trabalhou durante os 8 anos em que esteve no comando de Portugal.

Contudo, contabilizando apenas os 26 atletas que Fernando Santos convocou para o Campeonato do Mundo do Qatar, 8 atletas não se pronunciaram (de forma pública) à saída do técnico que levou o país à conquista do Europeu de 2016 e da primeira edição da Liga das Nações.

Entre os 8 “ausentes” na hora da despedida,  salienta-se, Cristiano Ronaldo. Desta lista constam também nomes como: Diogo Costa, José Sá, António Silva, João Palhinha, Rúben Neves, Ricardo Horta e Rafael Leão.

“Obrigado” foi a palavra de ordem 

Dos 16 que publicamente endereçaram palavras de agradecimento e de apoio a Fernando Santos, “obrigado” terá sido a palavra mais utilizada entre todos.

Pepe foi o primeiro a reagir ao anúncio da saída de Fernando Santos e um dos que mais escreveu na hora de agradecer ao timoneiro. Bernardo Silva, William Carvalho, Bruno Fernandes e Guerreiro foram, de entre os seleccionados pelo engenheiro para o Mundial do Qatar, os que seguiram o exemplo do experiente defesa-central.

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Vitinha e Gonçalo Ramos, por outro lado, limitaram-se a partilhar a publicação de Portugal nas redes sociais.

Entretanto, pouco depois de ser confirmada a sua saída do cargo de seleccionador português, Fernando Santos reagiu e destacou o “enorme sentimento de gratidão” com que desempenhou o cargo, durante oito anos. Num vídeo divulgado pela FPF, o treinador agradeceu em primeiro lugar “a todos os jogadores” com quem trabalhou desde 2014.

“Saio com enorme sentimento de gratidão, enorme pelo privilégio que foi ter sido seleccionador e honra de representar o país. Foi um sonho que realizei, um objectivo de vida que cumpri. Agradecer em 1º a todos os jogadores com quem trabalhei desde 2014, todos sem excepção”, começou por dizer.

“Quando se lideram grupos tem-se que tomar decisões difíceis, é normal, nem todos ficam contentes com as escolhas que fiz. Mas as que tomei foi sempre a pensar no melhor para a selecção. Agradecer aos colegas treinadores, dos clubes, que deram muitos jogadores à selecção, com quem tive sempre relação excelente, aberta e leal”, justificou o agora ex-seleccionador.