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Aeroportos de Moçambique registoaram uma queda de 56% nas receitas entre 2019 e 2021

As receitas da empresa pública Aeroportos de Moçambique baixaram de 3,5 mil milhões de meticais, em 2019, para 1,5 mil milhões de meticais em 2021, anunciou o presidente da companhia.

“A nossa empresa, em 2019, teve receitas na ordem de 3,5 mil milhões de meticais. Estas receitas, em 2020, caíram para 1,5 mil milhões de meticais e, mesmo com a ligeira recuperação verificada em 2021, as receitas mantiveram-se em 1,5 mil milhões de meticais”, explicou Américo Muchanga, citado pelo Diário Económico.

Aquele responsável falava à comunicação social momentos após uma reunião com a Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República, que realizou esta segunda-feira, 26 de Abril, uma visita de trabalho às instalações do Aeroporto de Moçambique.

Entre os aeroportos que menos trouxeram receitas para empresa, Américo Muchanga destaca as infraestruturas de Lichinga e Tete, no centro de Moçambique, bem como Inhambane, no sul do país.

Para o presidente da empresa, apesar dos números negativos, o fim das restrições impostas pela pandemia do covid-19 pode abrir um novo capítulo, com a revitalização de sectores como o turismo.

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“Cada vez que o país se abre às viagens, acções de turismo e realização de altos negócios há sempre uma mensagem positiva para aviação civil”, concluiu Américo Muchanga.