Governos africanos tentam retirar cidadãos da Ucrânia, que vai sendo destruída pela guerra. Esforços dão resposta a relatos de racismo e maus-tratos por parte das autoridades, durante evacuações da população.
Países africanos intensificaram esforços para evacuar os seus cidadãos da Ucrânia. A União Africana (UA) urgiu os governos a respeitar a lei internacional e a assistir todos os que estão a fugir à guerra na Ucrânia, após alguns estudantes levantarem preocupações acerca de discriminação nas fronteiras.
Embora muitos estudantes estejam de volta às suas famílias, muitos ficaram presos na Ucrânia e na fronteira polaca. Outros africanos escolheram ficar na Ucrânia, especialmente os que não têm licença de residência.
O Zimbabué disse ter evacuado 118 estudantes para a Roménia, Hungria, Eslováquia e Polónia. Cerca de 79 estudantes quenianos deixaram a Ucrânia após a invasão da Rússia e procuraram refúgio em países vizinhos como a Polónia, Roménia e Hungria.
No entanto, segundo as autoridades quenianas, apenas um estudante regressou ao Quénia. O Governo do Presidente Uhuru Kenyatta afirmou que está a coordenar a evacuação de muitos outros estudantes de várias cidades da Ucrânia.
A Nigéria disse que 256 dos seus cidadãos deixaram a Ucrânia. A Gâmbia disse que está a coordenar com Marrocos e a Nigéria a possível evacuação dos seus cidadãos.