Através do projecto Tigwirane Manja, a campanha está a ser implementada pela Mobilização Global da saúde (Glohomo), e financiada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) no valor de 1,275 milhão de dólares.
A campanha, vai se cingir na disseminação de mensagens através de vários meios, sensibilização das comunidades e testemunho de algumas pessoas que já foram vítimas de tráfico.
Falando no acto do lançamento, o ministro do interior Jean Sendeza, disse que esta campanha surge num momento em que o Malawi continua a ser um dos países com maior índice de tráfico humano para trabalho forçado, e prostituição.
Sendeza disse ainda que os malawianos, devem ser alertados sobre os males do tráfico de pessoas, pois, não envolve apenas raparigas, mas também todos aqueles que são aliciados com promessas de emprego longe da sua origem.
O vice-director da missão da USAID, Jeffrey Skarin, disse que o governo dos EUA está comprometido em apoiar a luta contra o tráfico de seres humanos, daí fazer parte da campanha de 90 dias.
Ainda de Malawi, organizações da sociedade civil, juntaram-se para expressar preocupação com alegada captura do estado, por algumas individualidades do sector privado.
A Aliança Nacional Contra a Corrupção, Juventude e Sociedade e a Oxfam disseram em conferência de imprensa que o crescimento do índice de corrupção no país, constitui um retrocesso no processo de desenvolvimento.
Estas organizações exigem que as autoridades estabeleçam uma comissão de inquérito sobre a captura do estado, para determinar a gravidade do problema e sobre quais indivíduos envolvidos.