Os Estados Unidos decidiram mandar mais 500 militares para a Europa para reforçar a segurança da Otan, anunciou na segunda-feira (07) o Pentágono, que estima que a Rússia já tenha enviado ao território ucraniano quase todas as tropas que estavam concentradas na fronteira.
Apenas este ano, o Pentágono já enviou 12.000 militares adicionais para o continente europeu.
O secretário de Defesa, Lloyd Austin, ordenou durante o fim de semana o envio de “500 militares americanos adicionais à Europa para aumentar as forças que já estão no continente”, disse aos jornalistas um funcionário do Departamento de Defesa.
O presidente americano, Joe Biden, disse claramente que todo contingente enviado à Europa não tem como destino a Ucrânia e nem vai participar da guerra no país. Trata-se de movimentações preventivas em países da aliança militar (Otan), da qual Kiev não faz parte.
O funcionário do Departamento de Defesa dos EUA calcula que o presidente russo, Vladimir Putin, já enviou para dentro da Ucrânia “quase 100% de suas forças de combate” que estavam concentradas nos últimos meses na fronteira russo-ucraniana, ou seja, mais de 150.000 soldados, “segundo as estimativas americanas”.
Sem acusar claramente Moscou de atacar os civis de maneira deliberada, a fonte considerou que esses ataques acontecem “cada vez com mais frequência e em uma escala cada vez maior”.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirma que os russos estão se preparando para atacar Odessa, uma cidade portuária estratégica às margens do Mar Negro.