Angola e Moçambique abstiveram-se do voto na Assembleia Geral da ONU, que aprovou ontem (02.03), com o apoio de 141 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas, a resolução que condena a invasão russa na Ucrânia.
Delegação ucraniana viaja para nova ronda de negociações com Rússia nesta quinta-feira de manhã. Assembleia da ONU aprova resolução que condena invasão russa, Angola e Moçambique abstêm-se. Biden diz que espaço aéreo dos EUA seria fechado aos aviões russos. Russos não podem deixar o país com mais de $10.000. Rússia afirma ter o controlo de Kherson. As armas alemãs chegaram à Ucrânia.
A assembleia geral da ONU aprovou hoje (02.03) uma resolução que condena a invasão russa da Ucrânia, com o apoio de 141 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas. A resolução teve apenas cinco votos contra (Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia) e 35 abstenções.
Entre os Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), Cabo Verde, São Tomé e Principe e Timor Leste votaram a favor, como Portugal e Brasil, e o voto da Guiné-Bissau não terá sido registado, segundo avançaram as agências nesta tarde. Angola, Moçambique, abstiveram-se.
O Governo moçambicano, por sua vez, defendeu hoje a “cessação das hostilidades” no conflito entre Moscovo e Kiev e o relançamento de um “diálogo construtivo”, frisando que está em contacto com os moçambicanos que fugiram da Ucrânia devido à invasão russa.
Entretanto, o texto apresentado na Assembleia da ONU “deplora” a agressão russa contra a Ucrânia e “exige” a Moscovo que ponha fim a esta intervenção militar e retire imediatamente e incondicionalmente as suas tropas do país vizinho.
Precedida por mais de dois dias de intervenções na ONU, a resolução também “condena a decisão da Rússia de aumentar o alerta das suas forças nucleares”.