O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou a “construção de cenários” para responsabilizar o partido pelo ataque ao palácio do governo e impedir a realização do seu congresso.
Um comunicado da comissão permanente do partido, divulgado no sábado (05) à imprensa e com data de sexta-feira (04.02), refere que o partido recolheu “informações e evidências” da “construção de cenários, que permitem transferir para o PAIGC e a sua liderança todas as responsabilidades, ao mesmo tempo que compromete de forma séria a realização do congresso do partido”.
A comissão permanente do PAIGC explica que chegou a essa conclusão com base no comunicado do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), segunda força política no parlamento e no Governo, que “tenta de forma leviana e irresponsável imputar responsabilidade” ao PAIGC.
A nomeação de um novo diretor para a Polícia Judiciária e prorrogação do estado de alerta, no âmbito do combate à covid-19, que proíbe a realização de atividades sociais, culturais e políticas, após se terem realizados os congressos de dois partidos, são outras da justificações apontadas pela comissão permanente do PAIGC para a acusação.
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