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Consulado de Angola em Lisboa ficou com os serviços essenciais paralisados devido a ataque cibernético

Equipa angolana esteve em Lisboa para investigar a origem de ataque cibernético ao Consulado na capital portuguesa, em dezembro. Há suspeitas de boicote interno que contrariam a ideia de um ataque feito por hackers.

A base de dados do Consulado Geral de Angola em Lisboa foi alvo de um ataque cibernético a 16 de dezembro do ano passado. Vários serviços essenciais do Consulado ficaram afetados durante mais de um mês.

Fonte bem informada confirma que uma equipa técnica esteve em Lisboa dias depois do apagão informático, mandatada pelas autoridades angolanas para averiguar a ocorrência. A fonte adianta que “o problema está a ser ultrapassado” e devidamente analisado em Luanda.

Esta informação, revelada numa das últimas edições do diário angolano Novo Jornal, surpreendeu Franco Nhani, deputado da UNITA, principal partido da oposição em Angola, que está em Lisboa por estes dias a título privado. “A questão é importante e considero serem informações e esclarecimentos que nós vamos buscar ao Consulado para nos podermos precaver de uma situação que não foi boa para essa infraestrutura”, afirma Nhani.

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O deputado do partido que integra a Frente Patriótica Unida (FPU) promete levar o assunto ao Parlamento angolano, “vamos ter a conversa ao nível do Consulado, vamos reunir os dados para estarmos em condições de levantar esta questão ao nível da Assembleia Nacional de Angola”.

Tratou-se de “um ataque externo e organizado por hackers”. Fontes citadas pelo diário “alegam haver fortes suspeitas de que terá sido uma ação interna”.