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CEDEAO decidiu enviar força para apoiar na estabilização da Guiné-Bissau devido a tentativa de golpe de Estado

Decisão foi tomada, na quinta-feira (03), na cimeira dos chefes de Estado e de Governo realizada em Acra, capital do Gana, para analisar a situação de golpes militares na região.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai enviar uma força para apoiar a estabilização na Guiné-Bissau, palco de um ataque à sede do Governo, anunciou, na quinta-feira (03), em comunicado, a organização sub-regional.

A decisão foi tomada na cimeira dos chefes de Estado e de Governo realizada em Acra, capital do Gana, para analisar a situação de golpes militares na região, e na qual a organização decidiu não sancionar o Burkina Faso, palco de um golpe de Estado recentemente que derrubou do poder o Presidente Roch Kaboré.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, foi quem representou o país na cimeira dos chefes de Estado e de Governo.

Homens armados atacaram na terça-feira o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

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Seguiram-se dias de mensagens de repúdio a este ataque, que deixou 11 mortos, e que deixa também algumas perguntas sem resposta.