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Em meio a protestos debate-se lei de aborto em casos de estupro no Equador

O Congresso do Equador iniciou na quinta-feira (09) o primeiro de dois debates sobre um projeto de lei que estabelece os parâmetros para a interrupção de uma gravidez decorrente de estupro, em meio a protestos pacíficos de grupos a favor e contra o aborto.

A polícia, que estimou em cerca de 250 as pessoas concentradas nos arredores da Assembleia Nacional, dividiu em dois o acesso ao Legislativo, a fim de evitar confrontos entre os manifestantes.

Organizações feministas erguiam lenços verdes e cartazes que diziam “desejado seja o fruto do seu ventre” e “nós parimos, nós decidimos”, enquanto grupos pró-vida exibiam faixas com mensagens como “o aborto é um crime disfarçado de solução”.

O projeto de lei que busca garantir o direito à interrupção da gestação em casos de estupro não estabelece prazo máximo para a realização do procedimento nem condições para as vítimas, como a apresentação de queixa por agressão sexual. As organizações sociais consideram que estes serão os pontos mais sensíveis na análise da norma.

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