A paralisia no ensino superior vai ser acompanhada de protestos estudantis contra o aumento das propinas. O Governo sugere nova ronda de negociações.
Na reunião entre o Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES) e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), que decorreu em Luanda, na quarta-feira (03.11), os docentes universitários não viram atendidas as suas exigências, nomeadamente melhores salários, seguro de saúde, fundos para a investigação científica, a eleição de gestores das universidades e a melhoria das infraestruturas de instituições de ensino. O sindicato decidiu, por isso, convocar uma greve para o dia 10 de novembro.
Para Augusto, os aumentos salariais são essenciais para a recuperação do poder de compra dos docentes. À data da fixação de salário, “300 mil kwanzas eram cerca de 3.000 dólares. Hoje, quanto são 300 mil kwanzas em relação ao dólar?”, pergunta o sindicalista.