A África do Sul reabriu suas fronteiras para todos os países africanos desde quinta-feira (01), enquanto impede turistas de cerca de 50 países com altas taxas de infecção por coronavírus, disse o governo na quarta-feira.
A economia mais industrializada do continente fechou suas fronteiras no início de um bloqueio nacional estrito em 27 de março para limitar a propagação do vírus.
As restrições de movimento e negócios foram gradualmente amenizadas desde junho, mas as fronteiras permaneceram fechadas para evitar a importação do vírus do exterior.
O ministro das Relações Exteriores, Naledi Pandor, disse que o país abrirá “gradualmente” as fronteiras, mas que existem restrições para cerca de 50 países classificados como de alto risco, incluindo Grã-Bretanha, Estados Unidos, Índia, Rússia e França.
“Apenas viajantes de negócios com habilidades escassas e críticas, diplomatas, investidores e esportistas profissionais vindos para eventos de países de alto risco terão permissão para entrar no país ”, disse ela.
Enquanto isso, “viajantes de todos os países africanos são permitidos”, acrescentou Pandor.
O país vai reabrir algumas fronteiras terrestres e seus três aeroportos principais na Cidade do Cabo, Durban e Joanesburgo.
Todos os viajantes deverão apresentar um teste de coronavírus negativo feito menos de 72 horas antes da partida.
Eles serão examinados na chegada e solicitados a instalar um aplicativo de rastreamento de coronavírus em seus telefones celulares.
As restrições de viagem serão revisadas a cada duas semanas.
A África do Sul foi particularmente atingida pela pandemia de coronavírus, com 672.572 infecções e 16.667 mortes registradas até o momento – cerca de metade do número total de casos detectados no continente.
Os países com restrições têm um maior número de infecções e mortes em comparação com a África do Sul, disse Pandor.
