Internacional Secretário desmente Trump sobre motivo de ataque a Soleimani

Secretário desmente Trump sobre motivo de ataque a Soleimani

O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse no domingo (12) que nunca viu nenhuma evidência de que o Irã estivesse planejando ataques a quatro embaixadas norte-americanas. Esse argumento foi usado na semana passada pelo presidente Donald Trump como justificativa para a operação que matou um general iraniano Qassim Suleimani, e deu início à tensão entre os dois países. As informações são jornal New York Times.

“Eu não encontrei nada a respeito de quatro embaixadas” — disse Esper em entrevista à rede de televisão norte-americana.

“Eu compartilho da visão do presidente de que provavelmente minha expectativa é que eles iriam atrás das embaixadas. As embaixadas são a demonstração mais proeminente da presença americana em um país”, ressalvou.

As declarações de Esper lança o questionando sobre as razões para o ataque que matou o general mais importante do Irã. A administração ofereceu justificativas diferentes para a operação.

Recentemente, autoridades evitaram dar detalhes sobre o que, exactamente, motivou o ataque aéreo. Trump disse que parte da razão era que o Irã estaria planejando ataques a quatro embaixadas americanas.

Na entrevista de domingo à CNN, Esper pareceu dar mais apoio à alegação de Trump. “O que o presidente disse em relação às quatro embaixadas é aquilo no qual eu também acreditava”, destacou. “O que o presidente disse em relação às quatro embaixadas é aquilo no qual eu também acreditava”, disse.

Em entrevista à rede Fox News, porém, Robert O’Brien, conselheiro de Segurança Nacional, tinha minimizado a alegação de Trump sobre ameaças iminentes específicas a embaixadas americanas na região. “Veja, é sempre difícil, mesmo com a inteligência formidável que temos, saber exactamente quais são os alvos.

“Nós sabíamos que existiam ameaças a instalações americanas. Agora, se eram bases, embaixadas, é duro saber até que o ataque aconteça. Mas nós temos inteligência muito forte”, enfatizou.

Metrópoles