Um total de 32.226 cidadãos moçambicanos foram deportados durante o primeiro semestre do presente ano por permanência ilegal em alguns países vizinhos, com destaque para o território sul-africano.
Da África do Sul foram deportados 32.171 moçambicanos, seguido do vizinho Malawi com 36 cidadãos e, por último, o Zimbabwe com 19.
Segundo informação tornada pública, esta quinta-feira, em Maputo, pelo Serviço Nacional de Migração (SENAMI), a permanência ilegal naqueles países vizinhos foi a principal causa da deportação das pessoas em causa.
Comparativamente a igual período do ano passado, 2016, o número de deportados representa um aumento em cerca de 33 por cento, o que significa que, no ano passado, foram deportados 24.172 moçambicanos.
Neste contexto, e a avaliar pelo crescente número de moçambicanos deportados, as autoridades migratórias nacionais chamam atenção aos viajantes nacionais para a necessidade de observância do período de permanência em países com os quais Moçambique possui acordos de isenção de visto, tal é o caso da África do Sul, Malawi, Zimbabwe, Zâmbia, entre outros, onde o tempo de permanência é de 30 dias, com excepção da República da Tanzânia, cujo período foi estendido para 90 dias.
Falando em conferência de imprensa, esta quinta-feira, Cira Fernandes, superintendente chefe de migração e chefe de departamento de Relações Públicas no SENAMI, segundo o ‘Mediafax’, alertou que os moçambicanos no estrangeiro, devem ter a consciência de que passado o período de permanência autorizado, o cidadão incorre numa situação de permanência ilegal.
AIM
