Sociedade Beira: Apreendidos mais de 5 mil discos piratas pela INAE

Beira: Apreendidos mais de 5 mil discos piratas pela INAE

Pelo menos 5.041 discos contrafeitos foram apreendidos por uma equipa liderada pela Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) na cidade da Beira, no âmbito do projecto Stop Pirataria, visando a protecção dos direitos de propriedade intelectual dos artistas.

https://www.youtube.com/watch?v=i3pAr9259do&feature=youtu.be

Trata-se de material que estava a ser comercializado a preços variáveis nos mercados, na via pública e locais onde a pirataria se realizava.

Os discos, apreendidos nas mãos de vendedores e produtores, foram recolhidos na cidade da Beira, mas a campanha Stop  Pirataria deverá atingir outros pontos da província de Sofala.

O delegado provincial da INAE em Sofala, António Chisseve, precisou que dos 5.041 discos, 4.384 são videogramas e 657 áudios.

Chisseve acrescentou que a acção será continuada de forma rotineira até que os infractores abandonem essa prática.

Questionado sobre se houve ou não alguém detido, a nossa fonte disse não ter sido possível, visto que os infractores, quando se aperceberam da presença da equipa conjunta do sector da Cultura e Turismo, Polícia e Conselho Municipal da Beira, encabeçada pela INAE, puseram-se em fuga.

Iremos continuar com o trabalho até que os principais mentores da pirataria sejam levados às outras instâncias, visando defender os direitos autorais. Os infractores logo que nos vêem fogem e abandonam os discos. Nós recolhemos o material que será incinerado”, observou.

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Questionado sobre que desafios o trabalho de recolha impõe, visto que há discos pirateados em todas as esquinas da cidade, o nosso interlocutor disse o seguinte: “Esta é uma realidade que não se pode negar. Mas, através desta campanha, pretendemos saber quem é que produz, quem são os fornecedores e queremos os encontrar para serem responsabilizados”.

A fonte acrescentou que o trabalho envolve a penetração nas zonas recônditas, visando acabar com a pirataria.

Ele apela às pessoas que optam por essa prática criminosa, para que reconheçam e defendam o direito do autor, evitando meter-se na pirataria, pois há trâmites legais para a venda de discos. Os  produtores de discos devem também regularizar a actividade, incluindo a comercialização de discos.

Os artistas perdem noites e dias para conseguir completar as suas obras de arte. Todos devemos valorizar o seu trabalho. Os discos apreendidos eram vendidos ao preço mínimo de cinquenta meticais. Nós desencorajamos a violação de direitos do autor”, frisou.

De referir que a campanha Stop Pirataria está a ser levada a cabo em todo o país. Este ano  é a primeira vez que actividade de género é empreendida na Beira.

Diário de Moçambique