Politica Polémica nas eleições à presidência da CTA

Polémica nas eleições à presidência da CTA

Os preparativos para a eleição dos novos órgão sociais da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) estão envolvidos numa polémica.

É que a Comissão Eleitoral decidiu invalidar a candidatura da lista liderada por Quessanias Matsombe, e este ameaça, entretanto, recorrer ao tribunal para repor a justiça.

A novela começou no sábado, quando Quessanias Matsombe chamou a imprensa para denunciar o que chamou de “esquema” engendrado pela Comissão Eleitoral para o afastar da corrida à presidência do Conselho Directivo da CTA, órgão representativo do sector privado em Moçambique.

Matsombe afirmou ter apresentado a sua candidatura no dia 19 de Abril corrente, acompanhada de uma carta de apoio da Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria, da qual constava o apoio de mais dez associações membros da agremiação.

Para além disso, segundo disse, apresentou mais 13 cartas de apoio à sua candidatura, nos termos da alínea a) do número 4 do artigo 10, do Regulamento Eleitoral aprovado.

Fontes próximas de Quessanias Matsombe acusaram, ontem, a Comissão Eleitoral de estar a fazer um esforço para denigrir a sua imagem e que a direcção responsável pela nomeação do júri do escrutínio é a mesma que escolheu o outro candidato, no caso vertente Agostinho Vuma, proposto pela Federação Moçambicana de Empreiteiros.

Segundo sustentam, existe a promessa de que caso o processo avance a Comissão Eleitoral terá como prémio uma posição numa das empresas nas quais a CTA é accionista.

Jornal Notícias