A venda de refeições nas viaturas é um fenómeno que surgiu nas ruas da capital do país, há cinco anos. A actividade é um meio de sobrevivência para várias famílias e atrai um número significativo de clientes.
Carlota José, por exemplo, exerce a actividade há um ano e meio. A vendeira assume que não tem licença, mas garante que é cuidadosa no preparo dos alimentos.
Quem também não vê nenhum problema na fiscalização que a INAE (Inspeção Nacional de Actividades Económicas) leva a cabo é Madina Laká, outra vendeira que também garante que as comidas são preparadas em segurança.
Não obstante, semana passada, a Inspeção Nacional de Actividades Económicas e o Município de Maputo fiscalizaram 30 viaturas que vendem refeições. A conclusão é de que não há condições mínimas para o exercício da actividade nas condições constatadas. Por isso, algumas notificações foram veiculadas.
Os vendedores de comida confirmam a recepção da notificação e dizem que estão dispostos a cumprir com todas as recomendações.
Com efeito, o Conselho Municipal está a rever a postura camarária para que possa ter um mecanismo legal que regule a venda de comida nas viaturas.
O País
