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As eleições presidenciais na Zâmbia, que definem o chefe de Estado dos próximos cinco anos, serão disputadas hoje após, uma campanha presidencial marcada por actos de violência e intimidação.
Dentre os nove candidatos, destacam-se três. Pela Frente Patriótica (PF), o candidato é Edgar Lungu, 59, eleito presidente em Janeiro de 2015 para terminar o mandato de Michael Sata, falecido no cargo em Outubro de 2014, de uma doença não revelada.
O seu principal rival é Hakainde Hichilema, 54, do Partido da Unidade Para o Desenvolvimento Nacional (UPND), que tenta chegar à presidência pela pela quinta vez. A única mulher na disputa é Edith Nawakwi, do Fórum Pela Democracia e Desenvolvimento, que ficou em terceiro lugar nas eleições de Janeiro de 2015, por uma diferença de apenas 0,9 por cento.
A campanha eleitoral foi tensa devido a denúncias de actos de violência cometidos por partidários do presidente Edgar Lungu contra seguidores de Hichilema. Comícios da oposição foram cancelados pelas autoridades, e material publicitário dos demais candidatos foram removidos.
Além disso, conforme noticiou a nossa fonte, um dos principais jornais críticos ao governo foi fechado.
A votação também inclui referendos sobre questões como o banimento do casamento entre homossexuais e o direito ao aborto.
A Zâmbia é considerada uma das democracias mais estáveis do continente, tendo realizado eleições sem interrupção desde 1991, com alternância de poder. A disputa deste ano será a primeira na qual está prevista a possibilidade de uma segunda volta, caso o candidato mais votado não consiga ao menos 50 por cento dos votos.
Rede Angola