Noventa funcionários do Estado moçambicano foram detidos no primeiro semestre acusados de corrupção, que lesou os cofres públicos em cerca de 80 milhões de meticais, anunciou o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC).
Em conferência de imprensa de balanço da actividade semestral, o porta-voz do GCCC, Eduardo Sumane, afirmou que, dos funcionários detidos, 61 foram presos em flagrante delito.
“O GCCC instaurou 474 processos-crime, 250 por corrupção passiva, 88 por corrupção activa, 52 por peculato, ou seja, desvio de fundos, e 84 por outros crimes, como abuso de funções e participação ilícita em negócio“, disse Sumane.
O porta-voz do GCCC adiantou que, dos cerca de 80 milhões de meticais que resultaram dos casos de corrupção detectados pela instituição, o Estado recuperou cerca de 14 milhões de meticais.
Eduardo Sumane apontou a polícia de trânsito, sector da educação, Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER), guardas prisionais e identificação civil como as entidades que registaram mais casos de corrupção de Janeiro e unho do ano em curso.
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