Noventa e nove dos cerca de 360 generais da Turquia foram oficialmente condenados por envolvimento na tentativa de golpe de Estado. Outros 14 estão ainda detidos e sob investigação, escreve a emissora norte-americana Sky News.
Mais de 7.500 pessoas foram detidas no âmbito do inquérito à tentativa de golpe de Estado na Turquia, incluindo 6.038 militares, 755 magistrados e 100 agentes da polícia.
Pelo menos 15.200 mil funcionários do ministério da Educação e 2.750 juízes e magistrados do Ministério Público foram também afastados das suas funções
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, rejeitou contudo a ideia de “espírito de vingança” contra os que estão ligados à tentativa de golpe e apelou ao respeito pelo Estado de Direito.
A Turquia foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado na sexta-feira à noite, mas o Presidente, Recep Erdogan, e Governo recuperaram o controlo do país no sábado (15).
O último balanço do governo turco aponta para 308 mortos entre revoltosos, civis e forças leais a Erdogan e mais de 1.400 feridos.
Fethullah Gülen, um antigo aliado do Presidente Recep Tayyip Erdogan, que se tornou o seu pior inimigo, é acusado de ser o principal instigador da tentativa de golpe.
Este nega as acusações, mas as autoridades turcas querem que o clérigo muçulmano exilado nos Estados Unidos seja extraditado para a Turquia.
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