Para dissipar dúvidas que ainda existam sobre o homicídio do português Garcia Pereira Marques, de 62 anos, ocorrido a 1 de Maio, em Maringá no Brasil, a polícia fez a reconstituição do crime.
Recorde-se que o mandante do assassinato é o genro da vítima, Cosme Bombachini, mas a executora do homicídio foi a empregada doméstica da vítima, Lenice Mariano Pereira. Uma segunda mulher participou no crime.
O único a colaborar com as autoridades brasileiras na reconstituição do crime foi o genro da vítima que encaminhou os agentes até à estrada onde Garcia Pereira Marques foi abatido. O português foi atraído pelo genro que lhe disse que a filha estava constipada e precisava de ir à farmácia. O emigrante acreditou que a neta estava doente, caiu na cilada e foi depois assassinado.
As duas mulheres recusaram falar sobre o homicídio durante a reconstituição. Cosme Bombachini disse que saiu do local do crime, antes da empregada doméstica disparar contra o sogro. A polícia quer agora saber quais os verdadeiros motivos para o crime.
A versão inicial do genro da vítima é que ele e Lenice seriam humilhados diariamente pela vítima. A filha de Garcia Pereira Marques também é acusada de humilhar o próprio marido e a empregada. Lenice trabalhava há um ano na casa da família.
Durante a investigação, a polícia brasileira descobriu que a vítima tinha bens avaliados em cerca de dois milhões de euros. Cosme Bombachini ia pagar cerca de 50.000 euros (cerca de 3.359.681 meticais) às mulheres pelo crime.
Correio da Manhã