Foram cerca de 24 horas em que Simão Rafael edil da cidade da Maxixe e Jacinto Chauque vereador para a área da urbanização Ordenamento Territorial, Infraestrutura, Habitação, Construções e Estradas no conselho municipal da cidade da Maxixe, estiveram detidos no comando da PRM naquela urbe.
Tentamos sem sucesso falar com o comandante da PRM da cidade da Maxixe, para apurar as reais causas que levaram a detecção do edil e o seu vereador. Mas sabe-se que, o vereador da urbanização Jacinto Chauque é acusado de prometer assassinar um dos quadros sénior do partido Frelimo e mais uma funcionária. Estas ameaças eram feitas por via telefónica, tendo sido denunciado e recolhido as celas.
Quem não se conformou com a notícia foi o edil da cidade da Maxixe Simão Rafael, que de imediato dirigiu-se ao comando da PRM para determinar ordens de soltura, depois de longas horas de discussão e sem nenhum consenso o edil quase agredia fisicamente o comandante, facto que ditou a sua detecção. Simão Rafael segundo algumas fontes é acusado de tentar agredir fisicamente o comandante da PRM.
“Se as eleições fossem hoje eu metia as minhas mãos no fogo votando a oposição, pois com este presidente o futuro da Maxixe está perdido”, disse um dos munícipes agastados.
Entretanto, a soltura do edil da cidade da Maxixe e do seu vereador aconteceu na manhã da última segunda-feira, após cumprirem 24 horas de prisão, o primeiro a sair foi o presidente do conselho municipal e mais tarde por volta das 10:30 seguiu o vereador para a área da urbanização Ordenamento Territorial, Infraestrutura, Habitação, Construções e Estradas.
Refira se também que este não ó primeiro caso em que envolve Simão Rafael e Jacinto Chauque, sabe-se que em Setembro passado, os dois responsáveis estiveram envolvidos em esquemas de corrupção, cujo o pivô é o vereador para a área da urbanização Ordenamento Territorial, Infraestrutura, Habitação, Construções e Estradas no conselho municipal da cidade da Maxixe, Jacinto Chauque, que numa conversa telefónica com um empreiteiro da empresa FAITH Construções descontem as formas de desvio de fundos do erário público. Onde passamos a citar apenas um parágrafo da conversa: “Queremos tako. Vamos-te usar numa empresa. Basta haver concursos de obra, a nossa empresa vai ganhar. Então você vai executando e os lucros vamos dividir eu, o presidente e o administrador você continua com os 10% da UGEA, já na Urbanização para eles não desconfiarem“.
