Sociedade Extensões levam agente da PRM às celas

Extensões levam agente da PRM às celas

Hoje em dia, as mulheres buscam beleza a todo o custo. Na cidade de Maputo, onde convergem muitas mulheres que usam cabelos importados, vulgarmente conhecidos por extensões, a comercialização destes cabelos tem trazido dores de cabeça aos vendedores.

A título de exemplo, na última semana, uma agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), afecta à esquadra da corporação, no bairro de Laulane, tentou sem sucesso adquirir o cabelo de forma fraudulenta, numa exaustiva busca pela beleza.

A vítima, Narcísia Tamele, conta que a história começa quando a agente encomenda cabelos brasileiros, facto que repetiu-se por várias vezes, sem quaisquer sobressaltos, tendo esta se tornado sua cliente assídua.

Esta boa relação viria a mudar quando no mês de Outubro, a agente fez a sua habitual encomenda, desta vez, optando pelas extensões mais caras, comercializadas ao preço de 3500 Meticais. Posto isto, presume-se que a agente terá mudado de número, pois aquele que havia disponibilizado passou a estar permanentemente fora de área.

Não obstante, a agente é igualmente acusada de ter usado nome falso e mentido com relação ao local onde trabalhava.

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Ao ver que a sua cliente nunca mais honrava com o seu compromisso,  a lesada viu-se na obrigação de ir à área de jurisdição indicada pela agente e após vários dias de insucesso, não sobrou alternativa, senão encaminhar um mandado de busca e captura à sua residência.  

Tentativas de ouvir declarações da indiciada redundaram num fracasso, pois a corporação alega que irá tomar medidas de correcção exemplares e que, posteriormente, poderá colocar-nos a par através do briefing semanal. Por outro lado, decorrem ainda as devidas investigações, sendo que é prematuro tecer qualquer comentário.