Destaque CNE apela para isenção das missões de observação

CNE apela para isenção das missões de observação

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apelou nesta  sexta-feira (10), em Maputo às missões de observação eleitoral para actuarem com isenção nas eleições gerais que terão lugar no país, na próxima quarta-feira, enfatizando o seu papel na legitimação do processo.

O apelo foi feito nesta sexta-feira (10) em Maputo pelo segundo vice-presidente da CNE, Marque Brás, falando no lançamento da “Sala de Observação Eleitoral Conjunta”, um espaço que vai congregar várias missões de observação eleitoral para a partilha de informação sobre as eleições gerais e legislativas.

Segundo Brás a Comissão Nacional de Eleições já credenciou cerca de 1.731 observadores eleitorais, sendo 336 internacionais e 1.395 nacionais que se encontram neste momento no terreno para  acompanharem as várias etapas do processo eleitoral com vista às quintas  eleições gerais e legislativas de 15 de Outubro próximo.

“Uma observação conjunta vai permitir a recolha isenta de maior número de informações sobre o nosso processo. As análises e conclusões irão propiciar uma imagem clara do que foi o nosso processo eleitoral”, afirmou Brás.

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Ainda segundo Marque Brás, as missões de observação por si só tem um papel fundamental, pois elas podem proporcionar um apoio multifacetado no desenvolvimento das instituições democráticas e no aperfeiçoamento dos procedimentos com vista ao complemento do objectivo de realizar eleições de elevado padrão.

 Entre estas entidades figuram, nomeadamente, Centro Carter, uma organização não governamental norte-americana que se dedica à promoção da democracia no Mundo, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a União Eleitoral, a Commonwealth e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A inscrição dos observadores internacionais, incluindo da UE, obedeceu à legislação eleitoral moçambicana, dispensando-se quaisquer “arranjos” para acomodar as exigências de acesso a todas as etapas do processo eleitoral inicialmente feitas pela UE para participar no processo.