O Estado Islâmico foi banido da Alemanha. Berlim proibiu todas as actividades de apoio, promoção e financiamento assim como a utilização do símbolo do grupo terrorista no seu território.
As manifestações públicas, a utilização das redes sociais, as recolhas de fundos para financiar a organização ou ainda o recrutamento de combatentes são igualmente, doravante, proibidos, na Alemanha.
Estima-se que cerca de 400 simpatizantes da organização tenham deixado a Alemanha para combaterem no Iraque ou na Síria. Alguns, terão já regressado ao país.
Thomas de Maizière, o ministro alemão do Interior é formal: “A organização terrorista ‘Estado Islâmico’ é uma ameaça, incluindo para a segurança pública alemã. Temos de evitar que islamitas radicalizados tragam a ‘jihad’ para as nossas cidades.”
O ministro sabe do que fala: recentemente, em Wuppertal, um grupo de salafistas vestiu coletes com a inscrição ‘Sharia police’ começou a patrulhar as ruas da cidade, pregando a moral do Alcorão à saída de discotecas e casinos.
As autoridades garantem que os responsáveis deste abuso de autoridade serão julgados.