O governo de Israel acusa o Hamas de ter sequestrado e morto a tiros três jovens Judeus desaparecidos no início do mês. Isto acontece após o exército ter encontrado, nesta segunda-feira, os corpos destes. Um porta-voz das Forças Armadas afirmou que os cadáveres foram encontrados numa vala na cidade de Halhul, ao norte de Hebron.
Após uma reunião de emergência do Gabinete, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas pelas mortes, num caso que poderá complicar ainda mais a relação com os palestinos.
Eles foram sequestrados e assassinados a sangue frio por animais, em relação a Gil-Ad Shaer e Naftali Fraenkel, de 16 anos, e Eyal Yifrah, de 19 anos. O Hamas é responsável, e o Hamas pagará.
As declarações de Netanyahu foram acompanhadas por outros membros do Gabinete. O vice-ministro de Defesa, Danny Danon, solicitou a demolição das casas dos terroristas, a destruição dos esconderijos de armas e pediu à comunidade internacional para parar toda a ajuda à Autoridade Palestina.
Os israelitas têm a vontade e a determinação necessária para suportar uma longa operação para acabar com o Hamas.
Após o desaparecimento, as Forças de Defesa de Israel lançaram uma operação de busca dos três jovens em toda a Cisjordânia e contra o Hamas. Além disso, Netanyahu pediu para o presidente palestino, Mahmoud Abbas, abandonar o pacto de reconciliação selado com o grupo islâmico em Abri
Hamas: Uma ofensiva de Israel abrirá as portas do inferno
Em resposta a acusação, o Hamas, declarou que uma ofensiva de Israel abrirá “as portas do inferno”.
«Se os ocupantes lançarem uma escalada ou uma guerra, vão abrir as portas do inferno», declarou um porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, por sua vez, reuniu seu gabinete. Pois encontra-se sob pressão de Israel para romper com o Hamas.
Desde o início da acção, cerca de 40 foguetes foram disparados contra Israel a partir da Faixa de Gaza, segundo os militares.