As organizações da sociedade civil, que estiveram reunidas na cidade de Maputo para trocarem experiências em monitoria e advocacia da qualidade, acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, nutrição e HIV-SIDA, exigem que o acesso aos medicamentos nos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral esteja na mesma proporção que a alimentação.
Thokozile Mtsolongo, pesquisadora de saúde na Universidade Rhodes, da África do Sul, disse que as políticas de saúde na região austral não têm sido efectivas, havendo necessidade de preencher estas lacunas entre as políticas e as realidades da população.
Por seu turno, Daniel Molokele, da mesma universidade, que abordou a questão do acesso aos medicamentos, deu o exemplo da região austral de África, tendo dito que, dos cerca de 250 milhões de habitantes da África Austral, menos de 50 milhões é que tem acesso aos medicamentos.