O renomado escritor moçambicano, Mia Couto, foi homenageado ontem em Maputo pelo Ministério da Cultura, em reconhecimento pelo Prémio Camões-2013, que recebeu recentemente em Portugal.
O ministro da Cultura, Armando Artur, disse que o acontecimento demonstra que a literatura moçambicana está em crescendo e constitui uma das mais robustas, não só a nível do mundo falante da língua portuguesa, como também a nível de África e do mundo.
“É verdade que somos um país recente no contexto das independências em África, mas a qualidade, robustez e desempenho da nossa literatura não passa despercebida, mesmo a par de muitos países que nos antecederam na ascensão à independência”, disse o ministro da Cultura.
Por sua vez, o escritor Mia Couto disse que o gesto constituiu para ele uma grande satisfação mas o maior prémio é o trabalho que ele faz. Mia Couto referiu que o melhor seria conseguir fazer com que os livros sejam acessíveis a todos os moçambicanos e mais lidos por muita gente. “Agradeço esse momento e este gesto, é uma grande satisfação e sinto-me em casa e como se estivesse a receber prémio pela primeira vez”, considerou Mia Couto.
O momento foi abrilhantado por diferentes grupos de danças, teatro, incluindo a declamação de dois poemas do homenageado. Contou com a presença de diversas individualidades, entre membros da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), do recém-criado Comité da Artes e Culturas, Conselho Nacional do Património Cultural, entre outros.
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