Membros do Governo Distrital de Cuamba, autoridades tradicional e religiosa, bem como a população residente naquele bairro testemunham o acto, para além da Direcção Provincial de Saúde, que esteve representada pelo médico-chefe provincial.
A obra, de acordo com informação prestada ao nosso Jornal, vai custar ao Município de Cuamba 2.374.273,16 meticais, resultado da contribuição dos munícipes.
Trata-se de um centro de Saúde do tipo 2, compreendendo dois blocos, sendo que num deles vai funcionar a maternidade, que tanta falta faz àquela população, cuja taxa de natalidade tem aumentado nos últimos tempos, de acordo com uma fonte do Instituto Nacional de Estatística, INE.
Para da Costa, os trabalhos que estão a ser realizados enquadram-se no âmbito do cumprimento das promessas eleitorais feitas durante a campanha eleitoral de 2011. “Prometemos e temos que cumprir”, sublinhou o edil de Cuamba, para quem todas as realizações devem ter em conta a satisfação das necessidades básicas que, segundo ele, são a educação, saúde, água e saneamento do meio.
Recorde-se que a nova Direcção da edilidade saiu das eleições intercalares de 2011. Durante menos de dois anos o Executivo dirigido por Vicente da Costa Lourenço construiu 27 salas de aula, uma unidade sanitária, a de Tetereane, para além de reabilitar várias rodovias urbanas e garantir a melhoria das condições de higiene através da remoção permanente dos resíduos sólidos e garantir a gestão participativa dos munícipes.
Tal como foi referido na altura, as salas de aula estão distribuídas pelos bairros de Namitimba, Namuiti, Antena Mucuapa, Minas e Maniua.
Referindo-se ao crónico problema que apoquenta a população de Cuamba – falta de água – Vicente da Costa Lourenço anunciou para breve o início das obras de construção e ampliação da conduta, a partir de Mitúcuè, depois que o Fundo de Investimento e Patrocínio de Água (FIPAG), lançou há dias o respectivo concurso para adjudicação das obras. “Uma conduta maior vai sair de Mpopola até Rimbane e desta para toda a cidade de Cuamba”, anunciou da Costa, prometendo, com esta obra, a criação de condições para a solução do problema de água para a chamada cidade económica da província do Niassa.
Por sua vez, o médico-chefe provincial do Niassa, Laison Daniel, enfatizou a importância da construção de mais unidades sanitárias, pois, segundo ele, a população de Cuamba está a crescer todos os dias, pelo que é imperioso que esse crescimento seja acompanhado de mais hospitais dotados de todos os serviços de saúde, nomeadamente administração de anti-retrovirais, assistência às parturientes, entre outras enfermidades.
Neste âmbito, Laison deu a conhecer que depois desta infra-estrutura o número de unidades sanitárias no distrito de Cuamba vai passar para 21.
“Quando nós vamos ao Hospital Rural de Cuamba está sempre cheio porque a cidade tem poucas unidades sanitárias. Esperamos que, tal como o Centro de Saúde Tetereane, esta unidade funcione 24 horas por dia e que as mães não venham precisar de caminhar longas distâncias para encontrar uma unidade sanitárias para dar à luz de forma segura”, concluiu Laison, para quem as mulheres devem dar parto perto da sua zona de residência, descongestionando desta feita as duas unidades sanitárias de referência.
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