Para responder a solicitação, o governante orientou as autoridades administrativas locais para reestruturarem a Direcção da Escola Secundária da vila-sede que terá registado o resultado mais escandaloso.
Falando a jornalistas depois de escalar aquela zona costeira do Banco de Sofala, Paulo indicou ter sido informado no terreno que o problema está relacionado com as frequentes faltas dos professores, resultando no baixo rendimento pedagógico.
Sobre o assunto, soubemos junto do director de Educação, Juventude e Tecnologia no Búzi, Domingos Gimo, que o principal móbil é a exigência da nota mínima de sete valores que, por conseguinte, leva muitos alunos aos exames da primeira e segunda época.
“A Escola Secundária da vila do Búzi está desde Janeiro passado com um director interino, mas o processo de nomeação do novo director está em andamento, incluindo expediente de outros dois estabelecimentos do Ensino Secundário do segundo ciclo deste distrito”- clarificou.
Todavia, a fonte minimizou que o professor, como qualquer outro funcionário, também falta ao serviço, mas não de forma sistemática. A diferença é que o impacto se reflecte directamente nos alunos, diferentemente de, por exemplo, um polícia que a sua ausência é menos visível.
Mesmo assim, Gimo classificou que os resultados pedagógicos deste ano foram bons no ensino básico. Das 22 escolas que assistiram 1525 alunos da 7ª classe transitaram 1022 e em 99 estabelecimentos que submeteram 2267 alunos aos exames da 5ª classe aprovaram 1489.
Porém, reconheceu que, de facto, os resultados desastrosos tiveram lugar em todas as cinco escolas da 10ª classe por causa da Secção de Ciências em que dos 1039 alunos apenas passaram de classe 87.
Com efeito, na Escola Secundária de Búzi tiveram resultado positivo 16 alunos da 10ª classe contra 530 examinandos, em Bândua passaram de classe nove dos 173 alunos, enquanto do total de 121 estudantes deste nível em Guara-Guara 15 tiveram sucesso. Já na 12ª classe, os 362 alunos das três escolas progrediram 90.