Entre os feridos, contam-se crentes de uma igreja cristã cuja identidade não foi revelada, os quais contraíram ferimentos quando a parede do referido templo desabou, apanhando de surpresa os fiéis que se encontravam em pleno culto dominical. Os feridos graves foram socorridos e evacuados de emergência para o Hospital Provincial de Chimoio, onde encontram-se a receber cuidados médicos intensivos.
Dados ontem fornecidos por Mariazinha Niquice indicam que das 45 casas destruídas, 20 são convencionais e na sua maioria ficaram sem tecto, devido à fúria do vento que arrancou as chapas de cobertura, deixando os seus moradores ao relento.
Das 25 casas de construção precária, as informações fornecidas pela administradora referem terem sido arrasadas após que o vendaval, acompanhado de chuvas, sacudiu Munhinga, deixando os seus moradores sem abrigo. Em relação a infra-estruturas, destaque vai para a destruição de duas salas de aula quando o temporal arrancou o tecto e derrubou algumas paredes.
Entretanto, o governo distrital de Sussundenga iniciou e já está a implementar um plano de apoio de emergência visando minorar o sofrimento dos desabrigados. Alocação de lonas e apoio alimentar e logístico diverso apontam-se entre as acções de assistência humanitária que estão a ser levadas a cabo.
A administradora distrital de Sussundenga disse que a par disso e devido à aproximação da época chuvosa, já foram accionados os comités de gestão de risco das calamidades, incluindo o Comité de Gestão da Bacia Hidrográfica de Lucite, curso de água que tem vindo a causar inundações, sobretudo na região de Dombe.
Enquanto isso, a administradora distrital explicou ter iniciado o processo de reconstrução das habitações e infra-estruturas desabadas, trabalho que conta com a solidariedade das populações da zona fustigada pela intempérie.