Novo edifício à vista na Rua da Imprensa

A cidade de Maputo tem registado o aumento de novas infra-estruturas que lhe conferem uma nova imagem. Agora é a vez da Rua da Imprensa, bem próximo à Avenida 25 de Setembro ser palco de mais uma destruição seguida de obras de construção.
Novo edifício à vista na Rua da Imprensa

Desde um pouco antes da Independência que o pequeno prédio de dois pisos acolhia funcionários da Fazenda e Contabilidade, então pertencente ao Ministério das Finanças. Até princípios do presente ano, o edifício albergava onze famílias e servia de parque de Vistorias da Seguradora EMOSE.

Desde algum tempo surgiu a ideia de dotar aquela infra-estrutura de melhores condições de acolhimento, acompanhando o crescimento da entidade que a tutela. Foi assim que há dias, a partir da Rua Joe Slovo eram visíveis máquinas Bulldozers a demolir o pequeno prédio e criar curiosidade aos que dali passavam sobre a futura vista que isso poderá conferir à Rua da Imprensa.

Ao que tudo indica, as obras de construção do imóvel arrancam dentro de dias. Estas obras vêm, de certa forma, transformar a estética de toda uma zona e até de toda a cidade.

O “Notícias” conversou ontem, com o Secretário Permanente do Ministério das Finanças, Paulo Manhique, sobre o futuro a ser dado ao espaço que avançou tratar-se do edifício que vai acolher quer a Autoridade Tributária de Moçambique (AT), quer qualquer outro órgão do ministério.

“Não podemos garantir que órgão é que estará ali representado. O ministério tem vindo a registar um crescimento no pessoal humano e órgãos e isto implica melhorar as condições de acolhimento e de serviços a serem prestados”, disse.

Sem avançar quaisquer datas e a forma que a nova edificação vai tomar, Manhique explicou que as famílias que ali se encontravam foram reassentadas em uma nova zona residencial e que o processo seguiu todas as vias legais.

“O que é importante avançar é que este processo seguiu todos os trâmites legais. Tivemos o cuidado de trabalhar com todas as instituições, desde o Conselho Municipal, a Universidade Eduardo Mondlane até ao Ministério da Cultura para que não houvesse quaisquer prejuízos”, concluiu.