Com esta possibilidade nada justifica comprar carne de vaca proveniência duvidosa, nalguns casos a preços especulativos.
Geralmente, abate-se naquele local, uma média diária de 105 bovinos. Porém, com as festas da Família (Natal) e do Ano Novo (Reveillon) o número sobe para 150 animais.
A maioria dos animais, são comprados nas províncias de Tete, Gaza e Maputo, zonas em que operam os principais criadores.
“Geralmente, fazemos abates a pedido dos comerciantes para abastecer os mercados municipais e supermercados de Maputo. São locais onde geralmente é vendida a carne. Todavia, qualquer interessado pode vir aqui quer para mandar abater um animal, assim como para comprar a carne”, disse António Munguambe, supervisor do Matadouro.
Todavia, a fonte alertou que somente são abatidos naquele empreendimento animais que tenham licenças passadas pelos Serviços de Agricultura de qualquer província.
“É verdade que temos aqui um técnico que faz a pré-inspecção dos animais e, depois analisa a carne, mas as pessoas devem nos trazer os animais com as respectivas guias originais”, destacou.
Presentemente, o Matadouro não dispõe de sistema de frio para conservar a carne ali abatida a pedido dos cidadãos, situação que poderá mudar com a reabilitação que está a ser feita.
O Matadouro Municipal é gerido por privados desde 2009 e por um período de 15 anos. Com efeito, o novo gestor começou com obras visando o melhoramento da rede de abastecimento de água e de energia eléctrica, os sanitários, o sistema de drenagem, entre outros compartimentos da infra-estrutura.
Uma das primeiras mexidas feitas até aqui foi a remoção de todos os resíduos sólidos amontoados, na anterior entrada de viaturas, durante as últimas duas décadas, o que melhorou a circulação no seu recinto.