O curso, cuja abertura foi presenciada pelo director provincial de Planos e Finanças, Júlio Muocha e administrador do distrito, João Barreto, foi financiado pelo governo num valor não indicado.
Júlio Muocha disse, na ocasião, que a formação dos filhos dos combatentes e esposas na aldeia onde vivem, continua ser mais um gesto de reconhecimento do governo do valor dos libertadores da pátria na construção deste país.
“Sabemos que de tudo quanto o governo possa fazer, continua bastante insignificante para pagar o sacrifício dos vossos pais e dos vossos maridos. Tal como sempre disse Samora Machel, a luta continua, e vocês aqui com este curso vão continuar a luta não pela independência tal como travaram os vosso pais e maridos, mas sim desta vez contra a pobreza”, disse Muocha para quem espera que todos cheguem ao fim e que tenham diplomas que lhes possa habilitar a um emprego em qualquer ponto do país ou a constituírem as suas próprias empresas.
O administrador do distrito, por seu turno, prometeu que o seu executivo vai fazer o acompanhamento necessário do curso para que tudo corra tal como foi planificado.
O delegado do INEFP disse que a escolha daquela camada populacional para se beneficiar do curso surge em implementação das orientações tomadas no X Congresso da Frelimo.
“Os veteranos da luta de libertação nacional inspiram a todos nós para fazermos algo para o desenvolvimento do país, por isso, nós não podíamos ficar alheios. Encontramos esta iniciativa para proporcionar uma formação a vocês porque o país reconhece o grande papel desempenhado pelos vossos pais ou maridos na conquista da independência nacional”, sintetizou Ginabay apelando à assiduidade e pontualidade de todos os formandos durante o curso.