O lote de residências, ontem entregues, é composto por apartamentos do tipo 1, 2 e 3 e que custaram aos compradores a partir de 25 a 65 mil dólares, pagos de acordo com as etapas de edificação dos prédios.
As obras de construção dos apartamentos arrancaram no ano passado com a fixação das fundações, mas os edifícios só começaram a ser erguidos em Fevereiro último, segundo Erik Charas, administrador da empresa promotora do projecto.
Charas esclareceu, durante a cerimónia de entrega das casas, que no total estão agora a ser erguidos 20 edifícios, a maioria dos quais tem os apartamentos já comprados, daí a garantia de que em breve serão entregues aos proprietários.
“Esta é a primeira fase do projecto e que está a ser entregue seis meses antes da data prevista. Aproveitamos o momento para anunciar o início da fase B que vai consistir na construção de 300 vivendas tipo três”, disse Erik Charas.
Afirmou que para além de edifícios habitacionais, aquele complexo será composto por outro tipo de infra-estruturas indispensáveis para um complexo do género, entre as quais estabelecimentos comerciais, bancários, desportivos.
Charas referiu que a iniciativa tem um impacto positivo na vida da população, particularmente na camada juvenil que se espera seja a principal beneficiária deste projecto.
“Os beneficiários deste projecto são jovens trabalhadores, mas pretendemos criar condições para abranger os jovens formados e empregues na Função Pública para que se possam sentir motivados a exercer melhor as suas actividades”, explicou.
Ainda ontem, a Charas Lda, em parceria com a Associação para a Preservação da Verdade (APREVE), lançou uma iniciativa para apoiar jornalistas jovens na aquisição de 15 residências a um custo subvencionado de 500 mil meticais.
Pretende-se com a ideia contribuir para que os profissionais de comunicação social da camada juvenil sejam capazes de amortizar o valor de uma habitação, de forma faseada, sem comprometer os seus rendimentos. No entanto, os candidatos a esta iniciativa devem submeter as suas propostas e com base em critérios previamente estabelecidos serão seleccionados os beneficiários.
O projecto “Casa Jovem” foi lançado no ano 2010, numa área de 94,6 hectares, com o objectivo de colmatar a ausência de habitação para a juventude moçambicana com um rendimento de agregado familiar de 25 mil meticais mensais.