Entre as razões para o cenário, o administrador do distrito, António Mandlate, que não avançou números, apontou o facto dos agentes turísticos não declararem os seus rendimentos, nem mesmo os números sobre os hóspedes que usam as suas instalações.
Por outro lado, o responsável falou da falta de capacidade dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE) para colher os dados junto das estancias turísticas e/ou em outros locais.
Contudo, garantiu que já existe um trabalho para se sair daquela situação, tendo exemplificado com o reforço de quadros do SDAE e de outros sectores que lidam com a matéria.
Falando recentemente ao nosso Jornal, António Mandlate que já liderou os destinos de diferentes distritos de Gaza e Inhambane, tais como Chókwè, Manjacaze, Mabote e Massinga, disse que, tirando os problemas de fraca tributação, o turismo continua em alta em Vilankulo, destacando que “há espaços para que todos os cidadãos, independentemente do seu estatuto social, desfrutem das nossas belezas”.
Só para dar um exemplo, garantiu que até meados deste semestre haviam projectos em carteira para a instalação de unidades de hospedagem, restauração e de lazer na ordem de quatro milhões de dólares e que deviam se concretizar ainda neste 2012.
Neste momento, o distrito conta com cerca de 120 a 130 estâncias turísticas de diferentes níveis, totalizando cerca de três mil camas.
Com belas praias, sossego, segurança e vários outros atractivos naturais, Vilankulo é um destino turístico de referência em Inhambane, no país e no mundo e com um ritmo de desenvolvimento socioeconómico em busca de respostas às exigências dos mais exigentes cidadãos.
Aquele ponto do país está também a registar crescimento assinalável na área agro-pecuária, parcialmente para alimentar o turismo. São exemplos os projecto de cultivo de 400 hectares, a arrancar brevemente, e de uma indústria de processamento de carnes, já em actividade.
