Sociedade Mais de 50 cabritos jogados na lixeira de Infuene geram ingignação

Mais de 50 cabritos jogados na lixeira de Infuene geram ingignação

Mais de 50 cabritos jogados na lixeira de Infuene geram ingignação
A Livaningo diz que repudia a deposição, no sábado passado (06), de mais de cinquenta cabritos mortos, na lixeira de infulene, Munícipio da Matola.

Segundo dados colhidos por aquela organização no local, esta quarta-feira (10), os animais vinham da província de Tete transportados num contentor sem entrada de ar, o que fê-los morrer por asfixia.

“O acto veio, uma vez mais provar que a falta de políticas públicas para a construção de aterros sanitários em substituição das lixeiras a céu aberto que pululam um pouco por toda província é preocupante. O despreparo para lidar com questões ambientais acompanhado com as acções políticas retrógradas dos nossos dirigentes municipais está a causar um autêntico atentado à saúde da população”, refere a Livaningo num comunicado enviado ao @Verdade.

No mesmo documento, aponta-se que o caso é a prova concludente de que, as decisões precipitadas e sem nexo, só criam mal-estar nas pessoas que confiam o poder a dirigentes apáticos e sem noção de que do ambiente não só se deve falar, mas sim, cuidar.

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A Livaningo considera, também, que a deposição dos aludidos cabritos na lixeira de infulene, esta cujo enceramento é requerido há muito tempo, reflecte a não inclusão do sentimento das comunidades nos processos decisórios.

“Além de outros resíduos sólidos tóxicos, o lugar foi agora transformado em vala comum de cabritos. Se as moscas e os fumos resultantes de incinerações são um mal que atenta contra o meio ambiente e à saúde pública, será que a carne imprópria desses cabritos, não é outro veículo de transmissão de doenças?”, questiona.

A Verdade