Segundo dados colhidos por aquela organização no local, esta quarta-feira (10), os animais vinham da província de Tete transportados num contentor sem entrada de ar, o que fê-los morrer por asfixia.
“O acto veio, uma vez mais provar que a falta de políticas públicas para a construção de aterros sanitários em substituição das lixeiras a céu aberto que pululam um pouco por toda província é preocupante. O despreparo para lidar com questões ambientais acompanhado com as acções políticas retrógradas dos nossos dirigentes municipais está a causar um autêntico atentado à saúde da população”, refere a Livaningo num comunicado enviado ao @Verdade.
No mesmo documento, aponta-se que o caso é a prova concludente de que, as decisões precipitadas e sem nexo, só criam mal-estar nas pessoas que confiam o poder a dirigentes apáticos e sem noção de que do ambiente não só se deve falar, mas sim, cuidar.
A Livaningo considera, também, que a deposição dos aludidos cabritos na lixeira de infulene, esta cujo enceramento é requerido há muito tempo, reflecte a não inclusão do sentimento das comunidades nos processos decisórios.
“Além de outros resíduos sólidos tóxicos, o lugar foi agora transformado em vala comum de cabritos. Se as moscas e os fumos resultantes de incinerações são um mal que atenta contra o meio ambiente e à saúde pública, será que a carne imprópria desses cabritos, não é outro veículo de transmissão de doenças?”, questiona.
A Verdade