Para o arranque das rondas foi colocado um caso simulado sobre a violação dos direitos humanos por parte de um Estado hipotético. De forma a mostrar as suas habilidades perante os tribunais, os estudantes (dois por cada equipa) são obrigados a posicionar-se, nalguma sessão como autores da queixa pelas violações praticadas e noutras situações como réus.
Lilza Guivala e Shamir Mendes são, dentre outros, os estudantes ouvidos pelo “Notícias” num dos intervalos das sessões. “É uma responsabilidade participar nestas sessões pois além de representarmos os nossos colegas estamos a discutir direitos importantíssimos para todos nós”, palavras de Guivala, estudante da Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Para Leonice Mutepua que faz dupla com Carolina Chirrime, o julgamento fictício é uma boa oportunidade para aprofundar o seu conhecimento pensando numa sociedade mais justa e cumpridora das leis sobre os direitos humanos. As duas estudantes são representantes do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM).
Orquídea Massarongo, coordenadora do evento e docente da Faculdade de Direito da UEM, explicou, a propósito que ontem apenas houve duas rondas, estando as restantes duas agendadas para hoje.
Para já, apelou aos estudantes dos 48 países presentes para agirem com bastante seriedade pois o conhecimento adquirido será útil na sua vida profissional.
No final das jornadas a comissão organizadora irá brindar os estudantes. Neste contexto haverá prémio de melhor equipa de cada uma das três línguas, nomeadamente Português, Inglês e Francês. Será premiada ainda a melhor equipa com as melhores alegações escritas em cada uma das línguas; prémio ao melhor orador em cada língua e por fim os grandes vencedores que sairão de uma sessão em que serão colocadas num frente-a-frente equipas falantes das três línguas a corresponder igual número de equipas.