Porém, e uma vez que há grupos opositores que agem de forma independente do comando central do Exército Livre da Síria, Brahimi acautelou que “a maior” parte da oposição aceitou que as armas se calassem por uns dias.
A Frente al-Nosra, um grupo islamista que já realizou vários atentados contra o regime, disse que não cumprirá a trégua. Em Abril deste ano foi proclamada uma trégua, negociada pelo antecessor de Brahimi, Koffi Annan, que durou apenas um par de horas.
No comunicado lido na televisão síria, o Governo de Assad também salvaguardou que, em caso de ataque – às tropas ou a bens públicos e privados -, responderá. O comunicado dizia também que o cessar-fogo seria quebrado caso os terroristas (a forma como Damasco se refere à oposição armada) aproveitem a trégua para se reposicionar no terreno ou reabastecer-se de munições.
O Id al-Adha celebra a submissão total de Ibrahim à vontade de deus e, através da sua pessoa, a obediência de todos os crentes, ao aceitar sacrificar o seu único filho a pedido deste. No derradeiro momento, deus mandou-o poupar o filho e sacrificar um carneiro. A celebração começa amanhã e termina no encerramento da peregrinação a Meca (que começa sábado e dura cinco dias).