Apesar das novas edificações, continuam proliferar os terrenos baldios na cidade de Maputo. São vizinhos que ninguém quer por perto.
Espaços aparentemente abandonados onde, regra geral, não há nada construído e acabam por ser transformados em depósitos de lixo. Os proprietários não fazem nada para melhorar o cenário.
A postura municipal estabelece a obrigatoriedade dos titulares fazerem uso e aproveitamento dos espaços, mas a realidade que se assiste é esta.
Só quem vive próximo destes locais sente na pele o convívio diário com o lixo, fezes, insectos, mato, cheiro nauseabundo, enfim, uma combinação que representa um atentado à saúde pública. As autoridades municipais assistem impávidas e serenas à transformação destes terrenos em lixeiras.
Para alguns cidadãos, sobretudo jovens, algumas das soluções para os problemas de habitação ainda passam pelo centro da cidade.
Sabe-se, porém, que o Governo já submeteu à Assembleia da República uma proposta de lei que visa estabelecer normas sobre os imóveis em ruínas, inacabados e abandonados localizados nas cidades e vilas. Caso seja aprovada, os imóveis em ruínas, inacabados e abandonados, poderão ser alienados.